Filme: Vídeonoar
Realizadora: Leila Seixas
Gênero: Experimental
Ano: 2016
Tempo: 12’12″

Curta experimental auto-bigráfico que relata a experiência vivida pela autora, seus conflitos, seus sonhos, sua necessidade de ter raízes e de desapagar o silêncio presente na sua memória. Uma sequência de tentativas de saídas errôneas, vontade de respirar, vontade de submergir, tentativas de mergulhos de tirar os pés do chão, uma ausência de raízes, lembranças são “desapagadas” dentro de um novo lugar. Informações rompem e se cruzam no ar, um acumulo de informação fragmentadas sem continuidade. Um duelo entre necessidade de sair e a vontade de entrar, até que a personagem reconhece que mudanças não são geográficas e que o tempo de fuga acabou. O filme é experimental trabalha com uma série de close das partes do corpo e da paisagem. Utilizando de técnicas variadas de abstração tanto para o close quanto para o registro da paisagem urbana. A fotografia do filme foi construída pensando no ser e no seu interior imanente, um modo de vê o mundo a partir de respiros de pensamentos que remetem a paisagem do sonho e do estado de liquidez. Um modo de ver através daquilo que está se diluindo. “se vivemos apenas o presente arriscamo-nos a desaparecer juntamente com o presente” Bauman.